Entendendo minha voz interna

Se outras pessoas pudessem ouvir minha conversa interna durante competições ou momentos de estresse, pensariam que eu sou louco.” Essa é a frase que ouvi de inúmeras pessoas, independentemente do esporte ou atividade que eles estão praticando. Nossa conversa interna pode ser totalemente estranha. Uma repleta de argumentos amargos , uma autoflagelação de negatividade ou um discurso motivacional . Às vezes, nosso conversa interna quebra a barreira da mentee se manifesta em um momento embaraçoso em que somos pegos conversando sozinhos. Adicione um pouco de estresse e ansiedade, e tudo fica ainda mais estranho.

Enquanto os cientistas ainda estão descobrindo as entranhasdesse fenômeno, uma teoria se sobressai a que essa conversa interna é oresultado de um discurso externo entrando em cena. Assista a qualquer criança de 2 ou 3 anos e você verá isso . Um diálogo murmurante e auto-referencial, direcionado à criança ou a um objeto. A criança está usando a fala para guiar a ação.

A neurociência moderna confirma amplamente essa teoria, mas quando temos um debate em nossa cabeça, com quem exatamente estamos debatendo? Experimentamos essas vozes discutaindo como seres individuais com motivos diferentes. Um pode cuidar da sua saúde, enquanto o outro se importa apenas com a recompensa ou o prazer . Os psicólogos se referem a esse tipo de conversa interna como diálogo de confronto. Onde ocorre uma espécie de negociação, com diferentes eus competindo pela ‘vitória’. Temos dois confrontos, como lutadores de boxe tentando vencer .

Um grupo de pesquisadores tentou classificar a nossa vasta gama de vozes internas com base nas emoções e motivações associadas a elas. Depois de analisar os participantes da conversa interna em vários cenários diferentes, os pesquisadores reduziram para cinco vozes diferentes que pareciam ser as mais prevalentes.

O amigo fiel: ligado à força pessoal, relacionamentos e sentimentos positivos
O pai ambivalente: associado à força, amor e críticas cuidadosas
O RivalOrgulhoso: uma voz que parece distante e orientada para o sucesso
O Calmo Otimista: uma voz relaxada com uma perspectiva positiva
A Criança Desamparada: emoções negativas, falta de senso de controle

Esta não é uma lista abrangente das conversas que experimentamos. Mas o que demonstra claramente é que nossas vozes tendem a servir a propósitos diferentes. Sejam eles positivos ou negativos, solidários ou prejudiciais, empolgados ou calmos, parecem estar próximos de nós ou como se estivessem desconectados de nosso senso de si e se focassem nos resultados.

Cada voz diferente com uma mensagem diferente, levando-nos a um comportamento diferente. Alguns informam outras desejam ou exigem. Algumas são empenhadas em nos manter fora de perigo, outras a motivar. Algumas focam nossa atenção, outros tentam distrair.

Quando se trata de lidar com nossos pensamentos internos, a chave não é evitar, ficar preocupados ou pensar que precisamos ser enviados à psiquiatria. Em vez disso, pense nelas como luzes indicadoras no painel do seu carro.

Cada um tentando informar ou empurrá-lo em uma direção diferente. Eles servem a um propósito, mas o que você dá poder e atenção depende de você. Você pode treinar para ouvir mais o otimista calmo ou a criança desamparada. Você decide.

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