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Um trauma e uma nova oportunidade

Com uma das melhores campanhas africanas na história das Copas, Gana tem vivas as lembranças de 2010 e tenta surpreender no Catar

Foto: Reprodução/Twitter

O primeiro mundial disputado pela seleção de Gana foi em 2006. Em um grupo com Itália e República Tcheca como favoritas, os Africanos surpreenderam com duas vitórias e terminaram na segunda colocação. Nas oitavas, enfrentaram o estrelado Brasil e foram derrotados por 3x0. Nenhuma vergonha para uma nação debutante em Copas, já passando da fase de grupos. Porém, o grande orgulho (e talvez grande trauma) desse país localizado na África Ocidental foi a campanha seguinte, em 2010, na África do Sul.

COPA DE 2010

A Copa da África do Sul foi a primeira realizada no continente Africano. Nenhuma das seleções de lá chegaram com favoritismo. Com isso, a seleção da casa tomou a maior parte da atenção de todos, que se questionavam se uma surpresa como a ocorrida na Coreia e Japão em 2002 (a seleção Sul Coreana ficou em terceiro lugar) poderia voltar a acontecer. O técnico dos anfitriões era Carlos Alberto Parreira, campeão com o Brasil em 1994. E os “Bafana Bafana”até que não fizeram feio. Na estreia, um empate com o México, seguido de derrota para o Uruguai e vitória diante dos Franceses no último jogo. Os 4 pontos não foram suficientes para passar de fase, ao contrário de outra seleção que alcançou a mesma pontuação e foi a única do continente a chegar as oitavas: Os Estrelas Negras.

Seleção Ganesa na Copa de 2010 (Foto: Getty Images)

Junto de Alemanha, Sérvia e Austrália no grupo D, Gana conseguiu a segunda posição, avançando junto com os então tricampeões mundiais. A partir daí, a torcida de toda a África ficou com os Ganeses, que tinham a oportunidade de fazer história. E eles não decepcionaram.

O adversário nas oitavas foram os Estados Unidos, superados em um grande jogo por 2x1. Asamoah Gyan marcou o gol da vitória nos acréscimos e levou os Black Stars às quartas, igualando as campanhas de Camarões em 1990 e Senegal em 2002. Seriam eles capazes de levar o continente Africano ao seu primeiro título Mundial?

A BATALHA CONTRA O URUGUAI

No jogo que poderia fazer de Gana a melhor seleção da história do “continente negro”, o rival foi uma tradicional equipe que buscava retomar seu protagonismo. A Celeste, bicampeã do Mundo, contava com um Diego Forlán em grande fase (posteriormente eleito o melhor jogador da Copa) e um Luís Suárez que aparecia bem para formar uma perigosa dupla de ataque. Sobre Suárez, é bom guardar esse nome …

Em partida bem disputada, os Ganeses saíram na frente com um chute de fora da área de Sulley Muntari. O empate dos Sul-americanos veio com Forlán, em cobrança de falta, se aproveitando do seu grande momento e das várias curvas que fazia a bola da Copa, nomeada de Jabulani. O empate persistiu até o fim dos 90 minutos, guardando a emoção maior para o último minuto da prorrogação.

Quando o jogo se encaminhava para a disputa de pênaltis, a bola foi jogada na área do Uruguai. Após bate-rebate, Suárez salva com a mão, em cima da linha, o gol que levaria o time Ganês a semifinal da copa do mundo. Penalidade assinalada, expulsão do atacante do Ajax à época e a chance nos pés do artilheiro Asamoah Gyan. O mesmo que já havia convertido 2 cobranças na fase de grupos. A confiança na classificação era enorme e a bonita história estava pronta para ser escrita com o tiro da marca da cal prestes a ser cobrado.

DO MOMENTO HISTÓRICO AO TRAUMA

Gyan foi para a cobrança levando naquele chute os corações de todo um país e porque não de um continente. A batida foi forte, sem chances para o goleiro Muslera, mas encontrou terrivelmente o travessão. Da euforia, dos sonhos, a preocupação e o pesadelo. A comemoração de Suárez que se dirigia ao túnel de acesso aos vestiários e a cara de incredulidade de Gyan e dos outros atletas com o que tinha acabado de acontecer, dava a impressão que tudo tinha acabado ali. Mas apesar disso, Gana teria outra chance na disputa de pênaltis.

Só que por todo o contexto, o psicológico dos Estrelas Negras estava abalado. Gyan foi o primeiro a cobrar pelo “time da casa”, não se omitiu após o erro e dessa vez marcou o gol. As batidas seguiram, até Mensah parar em Muslera. O Uruguai perdeu com Máxi Pereira, mas Adiyia também foi superado pelo goleiro Uruguaio, dando a chance para Loco Abreu fechar a disputa. Ele não desperdiçou e com extrema frieza, bateu de cavadinha e colocou a seleção da América do Sul na Semifinal. Fim de uma linda história para os Ganeses na Copa do Mundo. Um fim com requintes de crueldade.

No mundial do Brasil, em 2014, Asamoah Gyan ainda marcou mais 2 vezes, na campanha que resultou na eliminação ainda na fase de grupos. O atleta é até hoje o maior artilheiro Africano na história das Copas, com 6 gols, o que mais vestiu a camisa do país e quem mais marcou gols. No entanto, ficou marcado pelo erro que ele não consegue esquecer de jeito nenhum. O atacante já declarou que reviu o lance “mil vezes, no mínimo”. Em entrevista a revista Espanhola El Enganche, em 2018, o jogador também disse o seguinte: “Não posso me esquecer do lance. E não creio que esqueça até que Gana se classifique a uma semifinal de Copa. Só quando isso ocorrer eu poderei estar bem.” Pelas palavras, o trauma supera o orgulho de uma campanha histórica. Algo que parece ser injusto com quem tanto fez (ou tentou fazer) pelo seu país.

Gyan comemora gol contra a Alemanha, em 2014 (Foto: Getty Images)

O QUE ESPERAR DE 2022?

As dificuldades nas eliminatórias fazem crer que os Ganeses não sejam capazes de repetir a campanha de 2010. Caindo no grupo de África do Sul, Etiópia e Zimbábue, os Estrelas Negras só se classificaram pelo critério de gols marcados no desempate com os Sul-Africanos. Na fase final, encontro tenso contra a Nigéria, com a vaga no mundial vindo pelo gol marcado fora de casa. Gol esse marcado por Thomas Partey, principal jogador da seleção e atleta do Arsenal, da Inglaterra.

Thomas é peça importante no atual líder da Premier League. O Time inglês pagou 50 milhões de euros ao Atlético de Madrid por sua contratação, em 2020. Na seleção, tem o protagonismo, mas sua posição em campo não o permite ser sempre o cara a decidir partidas. O jogador é um bom meio de campo defensivo, com grande jogo de imposição física, passe e chegada ao ataque, mas parece carecer de mais companheiros igualmente qualificados, o que faria a seleção Ganesa ter mais esperanças na Copa do Catar. Diante disso, todos esperam que o selecionado Africano faça apenas figuração no torneio, algo que pode servir de estímulo para a equipe conseguir surpreender e alcançar a fase de mata-mata.

Gana caiu no grupo H, junto de Portugal, Uruguai e Coréia do Sul. Grupo bem complicado, com dois favoritos claros, os Europeus e os Sulamericanos, e uma seleção Asiática que também buscar causar impacto. Existe a expectativa de que a partida contra o Uruguai seja uma espécie de vingança para os Ganeses. Doze anos depois, uma oportunidade de enfrentar os algozes, podendo apagar um pouco as memórias ruins do confronto de 2010. Gana tem uma questão de honra para resolver, e se superar nesse duelo pode fazer com que o país consiga fazer história novamente quando todos menos esperam.

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